25 de jan. de 2012

Verão BHD: World Green, o uso das sacolas biodegradáveis! Já estava na Hora


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Após um acordo entre empresários e o governo do Estado, os supermercados paulistas começam a substituir nesta quarta-feira (25) as sacolas plásticas descartáveis pelas biodegradáveis. Com o fim das tradicionais sacolinhas, o consumo dos sacos biodegradáveis deve aumentar, mas nada comparado à compra de sacolas retornáveis, cuja procura deve explodir.

O diretor de sustentabilidade da Apas (Associação Paulista de Supermercados), João Sanzovo, afirma que não devem faltar sacolas biodegradáveis, que vão custar entre R$ 0,19 e R$ 0,25, para a população no início do programa, mas as lojas estão sujeitas a uma procura maior das retornáveis.

- Acho que o problema vai ser mais na sacola reutilizável que na biodegradável. Nas experiências de Jundiaí e Belo Horizonte, nós nos preparamos para a biocompostável e a que precisou mais foi a reutilizável. As pessoas vão tomar mais a decisão de ter a reutilizável porque ele gasta R$ 2 uma vez só e a sacola dura dois anos. Se ele comprar dez sacolas biodegradáveis, já chega a esse valor.

Em abril do ano passado, a capital mineira acabou com as sacolas plásticas nos supermercados, e, ainda em 2010, a cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo, foi palco do projeto-piloto para banir os sacos descartáveis. Esse programa está sendo agora implantado nos supermercados do Estado.

Apesar de parecer uma alternativa interessante, o boom na procura pelas retornáveis pode impactar negativamente na criação de empregos, segundo presidente da Plastivida (Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos), Miguel Bahiense, que representa a indústria do plástico.

- Quanto à retornável, além dos estudos dizerem que elas impactam mais no meio ambiente que as comuns, estamos vendo uma enxurrada de sacolas retornáveis fabricadas na China e no Vietnã, a preços lá embaixo, mesmo sendo importadas. Isso deverá prejudicar a indústria nacional, sobretudo o mercado de trabalho.

Segundo Bahiense, “existem no Brasil 30 mil empregos diretos na indústria de sacolas plásticas que estão ameaçados”.

- Se as empresas não conseguirem mudar para fabricar retornável ou lidar com as importadas, haverá um impacto grande. 

De acordo com o presidente da Plastivida, o impacto ambiental da retirada das sacolas plásticas descartáveis do mercado vai ocorrer porque o consumidor não vai deixar de comprar plástico para dar fim ao lixo doméstico.

- Quando a sacola sair de circulação, o consumidor vai ter que comprar duas embalagens: uma para o transporte das compras e o saco de lixo, que é feito do mesmo material da sacolinha e tem a mesma destinação, ou seja, o aterro sanitário.

A adoção de sacolas biodegradáveis e retornáveis como alternativa às descartáveis foi antecipada pelo R7 em abril de 2011. O novo saco plástico é feito de amido de milho, é digerida por micro-organismos e leva dois meses para desaparecer, informou na época o presidente da Apas, João Galassi.


E esperamos que essa iniciativa não seja apenas expandida para todo o Brasil, mas também em todo o mundo!

Um projeto do Governo em site portal R7 em parceria com o BHD - Brejo Hollywood.
Todas as informações citadas acima foram encontradas no site do portal R7.
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