Aquela moça simpática que ilustra a embalagem de palitos de madeira “Gina” já virou um símbolo nacional, mas, agora, ela também se tornou um “meme” da internet.
No Facebook, a página “Gina Indelicada” brinca, justamente, com esse ar gentil da ilustração. Na rede social, a personagem ganha vida e reponde a perguntas dos usuários, só que de uma maneira nada delicada.
“Gina, como faço para tirar alguém da cabeça?”, pergunta alguém.
“Tira a cabeça que é mais fácil”, responde a fofa.
“Gina, como termino meu namoro da melhor forma possível?”.
“Chega pro seu namorado e fala: Amor, me desculpa, mas Deus mandou amar o próximo”, manda a personagem.
A página, que foi criada na noite da última terça-feira (14), já tem mais de 600 mil fãs! E o número aumenta a cada minuto. Seu criador, um estudante de publicidade de 19 anos, morador de São Paulo, conta como surgiu a ideia:
- O formato da Gina já estava na minha cabeça há um bom tempo, porém com outra personagem. Eu já estava tentando desenvolver a ideia, mas era um humor muito complicado de escrever. Isso não saía da minha cabeça. Então, na madrugada de terça para quarta-feira, estava na cozinha da república onde moro, com mais dois amigos, quando notamos uma caixa de palito na mesa, e começamos a falar sobre a Gina. Na hora, eu liguei a Gina à essa personagem que eu não conseguia desenvolver. Aí criei uma linguagem mais simples e fácil de escrever, e foi sucesso! - explica o rapaz, que prefere não revelar o nome, e trabalha com redes sociais há três anos.
Ele se diz criador de outros personagens que já bombaram nas redes sociais, porém fala que esse “não é o momento ainda para falar sobre eles”.
- Mas fizeram tanto sucesso quanto a Gina - garante ele.
Segundo o estudante, “a Gina da caixinha de palito é super delicada, além de muito carismática e tradicional”.
- Foi escolhida exatamente por isso. É uma das figuras que mais admiro - diz.
Os posts na página do Facebook são feitos pelo jovem e alguns amigos, que dão sugestões. O humor típico do Twitter é a maior inspiração do roteirista.
Fonte: O Globo Cultura Magazine